Plano de Aula

A CONSTRUÇÃO DE FAVELAS E O PLANEJAMENTO URBANO

O Pequeno e o Grande | Documentário | De Fábio Gavião,Fabio Gaviao,Fabio Gavião,João Jardim,João Jardim,Markão Oliveira | 2008 | 12 min | RJ
20/01/2015
Ensino Médio, Ensino Fundamental - Anos Iniciais, Ensino Fundamental - Anos Finais, Formação de Educadores, Ensino Técnico
História, Sociologia, Língua Portuguesa, Geografia
Jussara Caetano
Acesse a ficha do filme



De acordo com o Censo de 2010, cerca de 11 milhões de pessoas vivem em favelas em todo o Brasil, segundo as Nações Unidas o termo favela é usado para designar áreas que abrigam habitações precárias desprovidas de regularização e serviços públicos. Por meio do curta O Pequeno e o Grande, que conta a história do Morrinho, uma maquete feita de pedaços de tijolos dentro da favela do Pereirão no Rio de Janeiro, podemos observar e discutir diversas características desse tipo de moradia.



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- Refletir sobre o processo de formação das favelas


- Discutir sobre urbanização.


- Refletir sobre desigualdade social


- Conhecer o modo de vida dos moradores das favelas.



1° momento:


Coloque o curta para que os alunos assistam, em seguida solicite que cada aluno reflita e responda as perguntas a seguir.


- O que mais chamou a atenção no filme? Por quê?


- Quais foram as partes mais marcantes para você?


- Quais características de favela e das pessoas que moram nela você conseguiu identificar durante a exibição do filme?



2° momento:


Divida os alunos em grupos e peça para que eles pesquisem:


- Como se deu o processo de favelização das grandes cidades brasileiras


- Quais são as condições de infraestrutura presentes


- Qual o modo de vida dos moradores das favelas


- Quais os processos históricos que favoreceram o surgimento das favelas.



3º momento:


Apresente a música Favela do Exaltasamba


Pras favelas de tudo quanto é canto do Brasil


Política na noite, misteriosa na calada


Sorri durante o dia e chora a madrugada


Seu coração que nem mulher apaixonada


Acolhe sem olhar a quem é quem na caminhada


Missão irmão um tanto quanto ingrata


Abençoa quanto nasce, sofre quanto alguém vem e mata


A serenata é pra você com nome de mulher


Dama da noite que cheira rosa e mostra a fé


Axé minha guerreira iluminada


Eu vejo seu olhar brilhar na lua prateada


Amor e ódio e muita vida sem culpa de nada




Favela ô


Favela que me viu nascer


Eu abro meu peito e canto amor por você


Amor e ódio e muita vida sem culpa de nada




Favela ô (e o respeito por ela)


Favela que me viu nascer


Só quem te conhece por dentro pode te entender


(e o respeito por ela)


Favela ô


Favela que me viu nascer


Eu abro meu peito e canto amor por você


(é o estilo favela)


Favela ô


Favela que me viu nascer


Só quem te conhece por dentro pode te entender


(vamô acordar, vamô acordar)


O povo que sobe a ladeira ajuda a fazer mutirão


Divide a sobra da feira e reparte o pão, reparte o pão


Como é que essa gente tão boa, é vista como marginal


Eu acho que sociedade está enxergando mal


Minha favela


Favela ô


Favela que me viu nascer


Eu abro meu peito e canto amor por você


(faz parte dela)


Favela ô


Favela que me viu nascer


Só quem te conhece por dentro pode te entender


(é bela mas é fera)


Entendo esse mundo complexo


Favela é minha raiz


Sem rumo, sem tino, sem nexo e ainda feliz


Nem sempre a maldade humana está em quem porta um fuzil


Tem gente de terno e gravata matando o Brasil


Minha favela


Favela ô


Favela que me viu nascer


Eu abro meu peito e canto amor por você


(vamô acorda!)


Favela ô


Favela que me viu nascer


Só quem te conhece por dentro pode te entender


(cabeça erguida, olhar sincero!)


Entendo esse mundo complexo


Favela é minha raiz


Sem rumo, sem tino, sem nexo e ainda feliz, muito feliz


Nem sempre a maldade humana está em quem porta um fuzil


Tem gente de terno e gravata matando o Brasil


Minha favela




Na favela a humildade fez sua morada


Na favela só quem é anda de madrugada


Na favela pra viver tem que ter proceder


Pra nos becos e vielas você não morrer


Tem que ser bola de meia ficar na moral


Pois guerreiro valente sempre passa mal


Não pode se envolver nem caguetar o vapor


Salve o povo das favelas os batalhador, moro?


Num clima quente, quente




É desse jeito irmão, tamô aí presente também


E é o seguinte mandando uma homenagem moro?


Um grande poema pra toda essa gente nossa


Nosso sangue, nosso dia a dia, nosso cotidiano nosso amor declarado




A nossa luta continua


Salve salve, satisfação


Tamô junto Exaltasamba daquele jeito


Salve salve todas favelas do Brasil


Com amor e saúde fé em Deus


Valeu edrock Racionais Mc´s


Valeu meu compadre Rappin Hood posse mente zulu


Tamô junto


A gente se cruza nas favela da vida


Firmeza total!!!




Discuta com os alunos sobre qual a visão de favela é passada nessa música e solicite que façam uma pesquisa sobre outras músicas que retratam o tema. Peça para que os alunos socializem os resultados que encontraram e discutam sobre as diferentes visões de favela presentes nessas músicas.



4ª momento:


Peça para que os alunos se dividam em grupos e façam um levantamento de outras histórias de superação como a que apareceu no curta, de moradores das favelas que utilizaram a arte ou outro recurso como forma de mudar de vida.


Cada grupo deverá escolher uma forma de apresentar a história pesquisada, pode ser por meio de criação de textos, músicas, documentários etc.


Reúna todas as produções dos alunos em um blog.




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